Na noite deste domingo, o Maracanã me permitiu experimentar uma emoção especial. Não. Não foi a vitória de 4 a 0 sobre o Internacional/RS (que, aliás, havia eliminado o rubro-negro nas quartas de final da Copa do Brasil). Tampouco a festa da torcida, que compareceu em pouquíssimo número (próximo de 17 mil presentes). O que me fez ficar vidrado foi a “atuação” da minha sobrinha (e afilhada) Mylena. Ela cresceu e do alto de seus maduros dez anos fez perguntas, “apurou”, fotografou, para registrar informações sobre essa “cobertura jornalística” (o que deixaria muito marmanjo boquiaberto). Entremeados sempre por um tio, seus questionamentos iam desde “o Adriano é aquele camisa 90 ali?”; “quantos cartões o Flamengo levou?”; “e o Inter?”; “no segundo tempo, será que o Flamengo vai fazer mais três?”. Não menos importante foi o tom de avaliação: “tio, com três gols, Adriano é o melhor em campo. Mas, se não tivesse feito, eu ia escolher aquele camisa 28 ali (Fabrício) ou o 21 (Toró). Eles correram pra caramba”. Ao final da partida, só lamentei não poder levar Mylena para a entrevista coletiva. Afinal, com toda essa curiosidade e a atenção com que acompanhou ao jogo, ela fatalmente faria Cuca e Tite, por exemplo, se espantarem. Assim, uma vez mais, gostaria de deixar registrado meu apoio e incentivo a mais esse importante projeto (Cronista do Futuro) desenvolvido pela Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro que, hoje, marcou profundamente minha história.
domingo, 21 de junho de 2009
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Exemplos como esse, que me fazem ter mais orgulho da carreira que escolhi...
ResponderExcluirMandou bem Mylena!
Nossa futura colega de profissão!