sábado, 13 de junho de 2009

Tudo como dantes no quartel de Abrantes

Por Marcelo Ramos

Plagiando o provérbio popular, o Vasco jogou contra o Guarani, em Campinas, e novamente empatou em 0 a 0, continuando na quarta posição do campeonato e deixando mais uma vez claro que deve começar a fazer mudanças em seu esquema e plano de jogo, pois do contrário, o time está se tornando previsível. No primeiro tempo, o jogo ficou muito fechado e ambas as equipes tiveram poucas chances de gol. A equipe carioca quase foi feliz em uma delas, numa cobrança de falta de Nilton que obrigou o goleiro do Bugre a fazer uma boa defesa. Outro fator que permaneceu igual foi a inoperância do ataque cruzmaltino em relação ao gol. Edgar perdeu pelo menos duas boas chances, pela sua lentidão e falta de ritmo de jogo. Por outro lado, o time paulista ficou preso na boa marcação da zaga vascaína. E para não fugir ao provérbio, Carlos Alberto foi expulso de novo, mas dessa vez injustamente. Os dois times vieram mais ofensivos no segundo tempo, mas foi o Vasco que teve as melhores oportunidades de gol, enquanto o Guarani teve uma boa chance com Rodriguinho aos 18 minutos e com Nei Paraíba, em cabeçada perigosa no contrapé de Fernando Prass. Pelo lado do time de São Januário, Edgar perdeu um gol incrível, em linda jogada de Alex Teixeira e, após algumas substituições, o time ainda perdeu mais algumas oportunidades com Paulo Sérgio e Jéferson. O Guarani tentou alguns lances pelo alto, mas novamente a defesa vascaína sobressaiu. No final, Vasco em quarto lugar e o Guarani na liderança do campeonato brasileiro da Série B.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Brasil vence Paraguai em jogo de um só tempo

Por Marcelo Ramos

A Seleção Brasileira – que já enfrentou o Paraguai em 73 oportunidades: 45 vitórias, 17 empates e 11 derrotas, somando 163 gols a favor e sofrendo apenas 60 – jogou em Recife contra o time paraguaio pelas eliminatórias da Copa de 2010 e venceu de virada pelo placar de 2 a 1. O jogo no primeiro tempo foi muito truncado e apesar da maior posse de bola do time brasileiro, não foram criadas muitas situações de gol, pois o Brasil encontrou dificuldades em furar a marcação adversária, já que o Paraguai começou o jogo atrás, partindo para as jogadas de contra-ataque. E essa tática acabou dando certo, pois aos 25 minutos os paraguaios abriram o marcador com Cabanas batendo falta, a bola ainda bateu em Elano, enganando Julio César. Com isso, a seleção paraguaia se fechou mais ainda, dificultando o time de Dunga, que tentava penetrar pelo meio da área e não arriscava chutes de longa distância. Mas, aos 40 minutos da etapa inicial, Robinho aproveitou um cruzamento de Daniel Alves e bateu de primeira, empatando a partida. A seleção canarinho voltou para o segundo tempo com a mesma formação, porém com maior poder de ataque e utilizando mais as laterais do campo. E logo aos quatro minutos, Nilmar, em jogada individual dentro da área, disputa com um marcador e toca para o gol, virando o jogo a nosso favor (2 a 1). O Brasil cresce ainda mais em campo, o futebol de Kaká passa a aparecer e a seleção consegue várias jogadas de perigo, mas sem sorte nas finalizações. O time de Cabanas tenta algumas investidas, mas no segundo tempo a zaga brasileira conseguiu conter os avanços adversários. A vitória foi convincente apenas pelo segundo tempo, porque, no início, o Brasil atuou de forma muito ruim, sem esquema tático, sem ímpeto e sem jogadas ensaiadas Ao final do jogo, nossa seleção saiu praticamente classificada para a próxima Copa do Mundo, basta que vença a Argentina no próximo encontro das seleções no mês de setembro. Que venha a Argentina!!!

domingo, 7 de junho de 2009

O clássico vovô foi no Rio mas os cochilos em Recife

Os seis gols da partida entre Sport e Flamengo podem causar a falsa impressão de que se tratou de um daqueles jogos memoráveis: vibrante, emocionante e cheio de alternativas. Ledo engano. O que se viu foram duas equipes que alternaram lampejos de lucidez e muitas falhas. Com dez minutos, o rubro-negro carioca já vencia por 2 a 0 (ambos marcados por Emerson) em dois cochilos da zaga do time pernambucano. Quem ligou a TV naquele momento julgou que grupo liderado pelo imperador Adriano somaria três pontos com extrema facilidade, até mesmo porque os jogadores comandados pelo recém contratado Emerson Leão continuavam sonolentos. Mas, bastaram nove minutos (dos 25 aos 34) para que o time da casa fizesse quatro gols (um de Durval e três de Weldon), virando o placar, e terminasse o primeiro tempo vencendo por 4 a 2. Questionado sobre as falhas do sistema defensivo, Cuca foi enfático: “demos um apagão”, sentenciou. Para os telespectadores e os 25 mil torcedores que estavam presentes ao estádio da Ilha do Retiro restava a expectativa de que, na etapa final, os jogadores proporcionassem um espetáculo melhor. Não foi o que aconteceu. Pelo lado do Leão do Recife, destaque para Sandro Goiano que, com um chute do seu campo de defesa quase encobriu Bruno, que fez ótima defesa. Já pelo “mais querido do Brasil”, Adriano só foi notado ao perdeu gol incrível (dentro da pequena área). Com o resultado, o Sport saiu da zona de rebaixamento e passou a ocupar a 15ª posição na tabela.No Rio de Janeiro, Fluminense x Botafogo foi um jogo fraco tecnicamente, mas disputado com muita vontade. Diferente da partida no Nordeste, os dois times procuram o gol adversário o tempo todo. Com um minuto, o tricolor assustou o goleiro Renan. Lúcio Flávio respondeu pelo alvinegro aos cinco – a bola passou rente à trave. O grupo comandado por Ney Franco tinha mais vontade e dominou as principais ações da primeira etapa, que terminou empatada em 0 a 0. Para o segundo tempo, o técnico Carlos Alberto Parreira fez algumas modificações táticas e o Flu subiu de produção, passando a tomar a iniciativa e chegando mais vezes ao gol alvinegro. A entrada de Leandro Amaral (que estava afastado por contusão há três meses) no lugar de Thiago Neves deu um pouco mais de qualidade ao time das Laranjeiras e animou a maior parte do público que esteve no Maracanã (pouco mais de 15 mil torcedores). Foi do ex-atacante vascaíno o passe que encontrou Fred dentro da área do Botafogo: aos 43, o camisa nove recebeu, deu um chapéu em Renan e, de cabeça, deu números finais a partida: Fluminense 1 a 0. Além dos três pontos, o Fluminense passou a ocupar a sétima posição na classificação (é o melhor do Rio até aqui), enquanto Botafogo amarga o 18º lugar, se mantendo na zona do descenso.