sexta-feira, 26 de junho de 2009

E por falar em emoção e certeza...

Quebrando um pouco da lógica das postagens do DANDO BOLA, gostaria de registrar as palavras indignadas de um grande companheiro de “batalha jornalística”, Bruno Martins, pois creio que elas refletem um pouco da indignação geral que toma conta de profissionais e estudantes que suam para aprimorar-se diuturnamente para levar a leitores, ouvintes e telespectadores informações com credibilidade. Como destacou Bruno: “Não cruzemos os braços diante de tamanho ‘mau-caratismo’ de meia dúzia de engravatados! Façamos barulho, pois, somos jovens. Se tivemos o poder de um dia travarmos uma batalha árdua e sairmos vitoriosos como no impeachment de um presidente, agora não deve ser diferente. E quando falo ‘jovens’, estou relacionando os que estão começando essa batalha, de um dia tornar-se um jornalista renomado em sua área, aquele que dispõe de olheiras, que formam a marca do tempo que dedicaram ao jornalismo ou mesmo os que sofreram com o poder da antiga ditadura. Não deixe a nova ditadura acabar com o nosso sonho. É NOSSO SONHOOOOO! Pra dar certo, basta darmos as mãos e acreditar. Da mesma forma que os Detonautas em suas manifestações distribuem abraços, podemos distribuir aperto de mãos, saudando um co-irmão, que acredita no ideal assim como nós! Se você for do time que tem a minimização da situação e vai dizer o já manjado ‘Não adianta nada! São todos corruptos! O Brasil não tem jeito!’ Ou ainda, se tiver a audácia de pegar os folders das faculdades e começar a procurar outro curso para graduar-se, saia da sala agora, é sinal que você não acredita nos amigos, no professor que está a sua frente e nem mesmo em você, pois, está desistindo de um sonho! Imaginemos se o padeiro da sua esquina tivesse que fazer uma cirurgia de órgãos em um parente seu! É, amigo. Não é pra assustar companheiro. É a dura realidade. Ou descruzamos os braços agora, ou vamos assistir sentados a pessoas que vão trucidar a língua portuguesa por aí, e vão dizer que são jornalistas. Assim como nós”.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Emoção e certeza de estar no caminho certo

Por Marcelo Ramos

Na última segunda-feira, estive no programa Globo Esportivo da Rádio Globo do Rio de Janeiro. Pude conhecer o garotinho, José Carlos Araújo, pessoa simpática e de alto astral, além dos estúdios da emissora. Isso só aconteceu em função estar fazendo um curso de Reportagem Esportiva na Escola de Rádio e pelo fato do meu professor ser o radialista Eraldo Leite, este de caráter espetacular e de uma simplicidade e um profissionalismo maravilhoso. Éramos um grupo com seis pessoas, ávidas em aprender como se realiza um programa de rádio ao vivo. Fomos muito bem recebidos por todos (apresentadores, produtores, operadores, repórteres, etc.) e conseguimos aprender um pouco do que é necessário para se levar aos ouvintes as notícias esportivas do dia. Enquanto estava naquele local (para os apaixonados por esporte, de pura magia), me senti emocionado por estar presente em um ambiente que só podia apenas imaginar. Mas, enfim, pude compartilhar deste que seria um dos melhores dias de minha vida. Isso tudo somado às “feras” que tive o prazer de ver e ouvir, como, Rafael Marques, André Marques, Thaissa Bravo e Álvaro de Oliveira Filho (Rádio CBN). Naquele momento, percebi que o que estava fazendo era de fato realizar um sonho e entender que estava no caminho certo, caminho este que desejo para o meu futuro e que estarei aproveitando cada minuto, cada momento e cada ensinamento que possa estar recebendo neste curso e pelos outros que virão, porque não desejo parar, mas sim me aprimorar cada vez mais para que alcance um dia a felicidade de estar trabalhando nessa “fábrica de sonhos”. Gostaria de deixar aqui registrado o meu agradecimento a uma pessoa que está me dando o maior incentivo e também apoio em meus primeiros passos como repórter, cronista e comentarista esportivo, é o meu amigo e irmão Wilson Couto Borges, exemplo de dignidade e de profissional dedicado àquilo que faz. Sem a ajuda dele, talvez não pudesse realizar e nem me permitir sonhar mais com o futuro que certamente virá.

domingo, 21 de junho de 2009

Uma cronista do futuro

Na noite deste domingo, o Maracanã me permitiu experimentar uma emoção especial. Não. Não foi a vitória de 4 a 0 sobre o Internacional/RS (que, aliás, havia eliminado o rubro-negro nas quartas de final da Copa do Brasil). Tampouco a festa da torcida, que compareceu em pouquíssimo número (próximo de 17 mil presentes). O que me fez ficar vidrado foi a “atuação” da minha sobrinha (e afilhada) Mylena. Ela cresceu e do alto de seus maduros dez anos fez perguntas, “apurou”, fotografou, para registrar informações sobre essa “cobertura jornalística” (o que deixaria muito marmanjo boquiaberto). Entremeados sempre por um tio, seus questionamentos iam desde “o Adriano é aquele camisa 90 ali?”; “quantos cartões o Flamengo levou?”; “e o Inter?”; “no segundo tempo, será que o Flamengo vai fazer mais três?”. Não menos importante foi o tom de avaliação: “tio, com três gols, Adriano é o melhor em campo. Mas, se não tivesse feito, eu ia escolher aquele camisa 28 ali (Fabrício) ou o 21 (Toró). Eles correram pra caramba”. Ao final da partida, só lamentei não poder levar Mylena para a entrevista coletiva. Afinal, com toda essa curiosidade e a atenção com que acompanhou ao jogo, ela fatalmente faria Cuca e Tite, por exemplo, se espantarem. Assim, uma vez mais, gostaria de deixar registrado meu apoio e incentivo a mais esse importante projeto (Cronista do Futuro) desenvolvido pela Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro que, hoje, marcou profundamente minha história.