Com o sexto empate em oito jogos, Botafogo e Flamengo fizeram uma partida muito disputada, evidenciando o equilíbrio dos últimos encontros entre os dois clubes. O primeiro confronto pelas finais do Campeonato Carioca de 2009 foi marcado por propostas táticas muito semelhantes (ambos jogam num 3-5-2), ainda que durante os noventa minutos sofram pequenas variações da necessidade maior de atacar ou defender. Mas, o que realmente chama a atenção é o respeito, por vezes excessivo, entre os dois.
Um desses momentos de mudança de esquema foi incentivado pelo primeiro gol do Flamengo (Juan, de pênalti, aos 21 minutos do primeiro tempo). Com o placar adverso, o Botafogo passou a jogar num 3-4-3 e foi assim que chegou aos gols de empate e da vitória parcial no primeiro tempo. Em falta sofrida pelo artilheiro do campeonato, Juninho chutou forte e aos 37 empatou o clássico. Aos 43, Reinado virou para o Bota. No segundo tempo, mesmo com a entrada de Josiel, o rubro-negro continuou errando muito, o que não deixou o jogo menos eletrizante. Como só restava ao Fla buscar a igualdade no marcador, o time aumentou a pressão, deixando amplos espaços para o contra-ataque alvinegro. Mas, só após as saídas de Maicosuel e Reinado é que o panorama mudou e o domínio do vermelho e preto aumentou. A seis minutos do fim, em jogada individual, Willians igualou o placar em 2 a 2.
Outro ponto de equilíbrio é que rubro-negros e alvinegros fazem a terceira final consecutiva, com inversão de técnicos (Cuca dirigiu o Botafogo em 2007 e 2008; enquanto Ney Franco, o Flamengo em 2007) e o respeito mútuo: “O Ney tem feito um grande trabalho à frente do Botafogo e merece todo o nosso respeito”, destaca o técnico da Gávea; “O Cuca é muito competente e, além de ter trazido o Flamengo até essa decisão, fez um ótimo trabalho quando passou pelo Botafogo”, aponta o de General Severiano.
Em termos de desequilíbrio, o Botafogo saiu na frente. O primeiro ponto destoante foi a comemoração excessiva de parte da comissão técnica alvinegra, ao perceber a passagem do vice-presidente de futebol do Flamengo, Kleber Leite, à sua frente. O dirigente se encaminhava para o vestiário rubro-negro quando Reinaldo desempatou a partida em favor do Bota: “Deus seja louvado!”, berrou um dos assistentes do técnico Ney Franco. O que nos chamou a atenção foi o fato de estarmos no acesso às cabines de rádio e de TV, onde este tipo de manifestação não é esperado.Mas quem desequilibrou realmente na tarde deste domingo foi a torcida rubro-negra. Cantou, bateu as mãos, pulou, incentivou o time mesmo com placar adverso. Dos quase 60 mil pagantes, a nação tomou conta de 70 por cento do Maracanã – a torcida da estrela solitária parece não acreditar na possibilidade de o Botafogo chegar ao título. Num clássico marcado por tanto equilíbrio, a paixão que move essa legião de admiradores do “mais querido do Brasil” pode ser o diferencial na busca pelo título do Carioca de 2009.
Um desses momentos de mudança de esquema foi incentivado pelo primeiro gol do Flamengo (Juan, de pênalti, aos 21 minutos do primeiro tempo). Com o placar adverso, o Botafogo passou a jogar num 3-4-3 e foi assim que chegou aos gols de empate e da vitória parcial no primeiro tempo. Em falta sofrida pelo artilheiro do campeonato, Juninho chutou forte e aos 37 empatou o clássico. Aos 43, Reinado virou para o Bota. No segundo tempo, mesmo com a entrada de Josiel, o rubro-negro continuou errando muito, o que não deixou o jogo menos eletrizante. Como só restava ao Fla buscar a igualdade no marcador, o time aumentou a pressão, deixando amplos espaços para o contra-ataque alvinegro. Mas, só após as saídas de Maicosuel e Reinado é que o panorama mudou e o domínio do vermelho e preto aumentou. A seis minutos do fim, em jogada individual, Willians igualou o placar em 2 a 2.
Outro ponto de equilíbrio é que rubro-negros e alvinegros fazem a terceira final consecutiva, com inversão de técnicos (Cuca dirigiu o Botafogo em 2007 e 2008; enquanto Ney Franco, o Flamengo em 2007) e o respeito mútuo: “O Ney tem feito um grande trabalho à frente do Botafogo e merece todo o nosso respeito”, destaca o técnico da Gávea; “O Cuca é muito competente e, além de ter trazido o Flamengo até essa decisão, fez um ótimo trabalho quando passou pelo Botafogo”, aponta o de General Severiano.
Em termos de desequilíbrio, o Botafogo saiu na frente. O primeiro ponto destoante foi a comemoração excessiva de parte da comissão técnica alvinegra, ao perceber a passagem do vice-presidente de futebol do Flamengo, Kleber Leite, à sua frente. O dirigente se encaminhava para o vestiário rubro-negro quando Reinaldo desempatou a partida em favor do Bota: “Deus seja louvado!”, berrou um dos assistentes do técnico Ney Franco. O que nos chamou a atenção foi o fato de estarmos no acesso às cabines de rádio e de TV, onde este tipo de manifestação não é esperado.Mas quem desequilibrou realmente na tarde deste domingo foi a torcida rubro-negra. Cantou, bateu as mãos, pulou, incentivou o time mesmo com placar adverso. Dos quase 60 mil pagantes, a nação tomou conta de 70 por cento do Maracanã – a torcida da estrela solitária parece não acreditar na possibilidade de o Botafogo chegar ao título. Num clássico marcado por tanto equilíbrio, a paixão que move essa legião de admiradores do “mais querido do Brasil” pode ser o diferencial na busca pelo título do Carioca de 2009.
Como diz o locutor do Maraca: "A torcida do Botafogo é show! Mas a do Flamengo é espetacular!!!"
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