domingo, 14 de junho de 2009

A tarde foi dos Brunos

Poderia ser mais um Coritiba e Flamengo. Poderia ser a luta de um para fugir da zona de rebaixamento e do outro para se aproximar dos líderes da competição. Mas o que se viu essa tarde na capital paranaense foi um baile dado pelo Coxa, ratificando que partida de futebol é espetáculo. Em momento algum da partida o rubro-negro lembrou o time que conquistou a tri-campeonato carioca ou que disputou de igual para igual com o Inter a vaga na semifinal da Copa do Brasil. Apáticos, os cariocas foram envolvidos o tempo todo pelo bom esquema armado por Renê Simões (que tem feito falta ao Fluminense). É bem verdade que os 5 a 0 impostos pelo time da casa também não reflete o que foi a partida, já que em poucas oportunidades vimos quase todos os chutes dados se converterem em gols (a derrota para o Sport, imaginávamos, já era uma exceção). O que se viu no Couto Pereira na tarde desse domingo foi como que “agressão a bêbado”, uma vez que o mandante fez muito bem seu papel. Pelo lado do Coritiba, destaque para os atacantes Ariel (injustamente expulso, após ser agredido por um destemperado Airton, que pisou no adversário) e Bruno Batata. Na primeira etapa, foi o camisa nove curitibano quem levou à loucura a defesa carioca que, dessa vez, não pode contar com a presença de Bruno, que errou tudo que podia numa partida (foi a pior participação do goleiro desde sua chegada à Gávea) e que teve em Welinton um dos pontos mais vulneráveis (ele, inclusive, marcou um incrível gol contra). Vencendo por 2 a 0, o Coritiba voltou com uma formação bem semelhante à da primeira etapa (Bruno Batata entrou no lugar de Marcos Aurélio). Bruno (o do Coxa) foi um constante tormento para a defesa rubro-negra: fez dois gols (aumentando para 4 a 0) e deu passe para o quinto. Enquanto isso, pelos lados do Flamengo parecia restar ao xará do atacante paranaense torcer para o jogo acabar. Fim de jogo, goleada implacável do Coxa (é a segunda goleada seguida que o Fla toma) e crise instalada. O próximo adversário (Internacional/RJ) pode jogar uma pá de cal nos planos da atual comissão técnica e determinar a saída de Cuca.

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