quinta-feira, 28 de maio de 2009

A máquina emperrou e o Coringão saiu em vantagem

Por Marcelo Ramos

Na última segunda-feira, um veículo da imprensa escrita colocou em sua manchete a frase: “Máquina Líder”, referindo-se ao time do Vasco. Mas, pelo que vimos ontem, no primeiro jogo da semifinal, contra o Corinthians, a “máquina” cruzmaltina emperrou, porque o time não jogou bem e só não perdeu porque faltaram pontaria e capricho nas finalizações do adversário. O empate foi injusto pelo lado do Coringão, porque a equipe jogava com facilidade e manteve o domínio da partida durante todo o jogo, enquanto o time carioca parecia tenso e sem força de combate, deixando inúmeras vezes o adversário em vantagem numérica em seu campo defensivo, apesar de estar jogando com um esquema 4-4-2 (o Timão jogava no 4-3-3). Ou seja, o meio de campo vascaíno deveria se sobrepor ao corintiano, mas a técnica do time paulista era evidentemente maior do que a vontade da equipe da Colina e isso fez com que várias chances de gol surgissem, até que, aos 29 minutos do primeiro tempo, Dentinho aproveitou uma bobeada da defesa do Vasco e chutou forte para abrir o marcador. O time cruzmaltino continuava perdido e eram raras as chances de gol. No segundo tempo, o técnico Dorival Junior fez algumas modificações e o time cresceu em campo, passando a pressionar a saída de bola do Corinthians, e foi assim que, aos 19 minutos, o time carioca empatou o jogo, em jogada concluída por Rodrigo Pimpão. Empolgado pelo empate, aumentou um pouco a marcação e teve algumas chances de gol. Mas, ao passar do tempo, o Vasco se fechou novamente e passou a assistir o Corinthians tocando bola e perdendo algumas chances. Agora é ver se, em São Paulo, a equipe carioca vai se comportar de maneira mais objetiva e ofensiva porque o empate em 0 a 0 dará a classificação ao time paulista.

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