
Há também outro ponto que me emociona muito: é quando tenho a oportunidade de levar ao maior do mundo jovens iniciantes que buscam um lugar nesse competitivo mercado de trabalho – competitivo pela abundância de talentos e de preconceito. Ao chegarmos, um primeiro contato com a realeza. Nada mais, nada menos que o maior ídolo vascaíno se juntou a nós para um aperto de mão e uma foto. Ele mesmo, Roberto Dinamite deu um show de simplicidade, simpatia e encorajamento para aquele grupo que estava lá para, antes de tudo, aprender. Mais uma vez, a organização foi um ponto altíssimo: a ACERJ e a FERJ têm sido importantes parceiros nesse projeto de abrir portas para essa “nova geração”. Entrando nas cabines de rádio e de TV, outro ídolo, só que dessa vez corintiano. Do lado de fora da Band, Neto teve comportamento idêntico ao de Roberto. Para a turma, um mix de alegria e entusiasmo tomava conta de todos. Mas, quem achou que eu tinha esquecido feras se enganou. Para fera, o dicionário Aurélio reserva a seguinte definição: (1) animal bravio e carnívoro, (2) pessoa muito cruel. Pois bem, apesar de em número extremamente reduzido (diferente do que acontecia no coliseu romano), eles também vão ao Estádio Mário Filho. Daí que, só sendo um animal muito cruel para desferir toda sua carga de preconceito ao verborrar: “lá vem estes estudantes novamente...” Para não me alongar, fico imaginando se tamanha dose de preconceito foi aprendida na universidade, quando foram estudantes.
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